9 de novembro de 2007

Brisa asquerosa

Doce ritmo da vida

De livres elementos transitivos

Mutantes e deslocáveis

Ora natureza de água parada

Ora vento torrencial

O mundo ao alcance dos lábios

Cai súbito à palma das mãos

E do alcance dos olhos fica

somente impregnado da lembraça

Se nem a Lua é imóvel como o Sol

Como haveria de ser com o que

criam os resquícios da poeira estelar?

Dinamismo universal vomita

toneladas de lixo na cabeça

enquanto soa tão agradável

o balançar dos cabelos aos ombros

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