31 de janeiro de 2008

Pasmáveis Pastagens

Molho a pena em minha alma diluída em sangue
Rabisco linhas extravagantes sinuosamente
Minha calma destruída pela falha diante da cena
Insisto em tintas vulgares furtivamente
Surge aos poucos o rascunho do ridículo que assisto
Urge aos loucos seu entulho insípido que registro
Faz-se mártir de pirâmide monumental de dejetos
Fácil morte aos estúpidos, boçal sem escrúpulos
A moldura da mais surreal e cômica asneira
Que faz-se trágica por passividade costumeira



*pra não acumular bolor