4 de maio de 2008

Veja só

Mas veja só
Que não está tão frio nesse copo de vinho quente
Como é bom rever toda essa gente
E se chacoalhar livremente
O vento vai jogando longe toda poeira
Mesmo aquilo que a gente ache que foi besteira
Ou toda aquela sensação verdadeira
Nossas máquinas contam tempo
Nossas folhas guardam lamento
E vivemos de experimento
Vale a pena tudo que for
Procuramos tanto amor
Esbarramos em tanta dor
Vejo que é bem difícil saber
E sempre há mais o que beber
- e tremer, e escrever, e viver
Vamos caminhando
Aos poucos nos achando
Muita coisa encontrando
Olhar ao redor
Aquela letra que sabe de cor
E aquele cabelo que ficou menor
Mas tem coisa maior
Que vai-e-vem e roda em Mutação
Cheia de distorção
Cai em contradição
E vejo em Expasão
Como podemos criar
- tem tanta coisa no ar -
Se souber-mos pra onde olhar

Um comentário:

  1. tempo que não passo aqui, writhá!
    ;)
    sempre tem um ponto de vista, certo?

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