1 de maio de 2008

O dia mais frio da estação

O vento, ontem, congelou-se e retalhava-me a face
Senti-me vil, vi sinceridade com cor de crueldade
As vozes de meu peito gritaram até que as escutasse
E no auge da agonia te mostrei minha verdade
- que buscando foi que em você esbarrei
Em tudo há risco, mas mesmo assim, arrisco
Infeliz e Novamente não acertei
Em nome do coração - que não compreendo,
não controlo, apenas ouvi e acatei -
Pesso desculpas pelas marcas, se as deixei
No espelho, a uma flor morta se reduz
Mas há efemeridade
E no seu quarto escuro não vê que há luz
Logo estará na claridade
Cada flor tem seu perfume
Cada vento tem sua direção
E tudo se confunde
E este ciclo finda sua duração

2 comentários:

  1. O mundo é feito de revoluções. Assim que se aproxima o final quem dá as caras é um novo começo.

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  2. É, paz e amor...

    Não, você não vai entender...

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