17 de setembro de 2007
Sempre contínuo
Olhos pra fora, pés no chão; a claridade. Passos e mais passos, cabeça longe. Rostos e mais rostos, tantas faces e cada uma mais anônima que outra. Vento no cabelo, fumaça nas narinas. Inúmeras direções, mas seguir a rotina sempre, afinal não é tão livre assim. Pronto: senta, ouve, faz o que tem que ser feito e rodeado de faces conhecidas. Risos, conversas e o que for; comer, beber algo talvez, fumaça. Volta se estiver na pauta, senta, ouve, faz. Mais risos, mais alguma coisa pra beber? fumaça...Seguir agora o caminho contrário: rostos, passos, o vento. O sol que subia agora já desce. E se continua fazendo o que se tem que fazer. E continua. E deita e dorme e depois continua. E continua. Cíclico. Contínuo.
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