Pétalas de sulfite,
brasas de grafite,
perfume vicioso.
A mão corre e tenta traduzir
o que o pensamento amorfo,
do terreno fértil de ideias,
suspira sem esforço.
Polinizo e cultivo:
nasce morto
outro broto de rabisco,
que no cemitério do pomar
enterrro pra adubar.
Existe uma distância enorme entre o pensamento e a escrita, as vezes parece que não existem palavras pra exteriorizar o que se sente.
ResponderExcluirA racionalidade se perde na formatação.
Ótimo poema!