Como se acordasse perturbado no meio da madrugada
numa das que resolveu por fim descansar o corpo
Irrompe-se repulsivamente à velha morbidez
de ser intruso e saudoso furtivo contra a vontade
Mas Vontade é Efêmero e Desejo e Vontade e mata-se
Se não matar vai morrer, Se não matar nunca vai viver
Tudo que é banal e superficial, Afinal, emerge do Visceral
(tem gente dizendo que é pra ficar por cima
mas eu to querendo arrancar o que tem por dentro
estão dizendo pra olhar e falar, estão ordenando
mas eu desobedeço e fecho os olhos em silêncio)
Algo Maior Envolve Tudo O Que É Menor
No silêncio dos corações serenos é que se grita
Aquilo da Vida que Transcende e Apreende
Suas brigas pessoais e psicológicas angustiam e desesperam
Insiste na briga, passividade costumeira é a pior fogueira
Até o Medievo findou-se, e cíclos cíclicos circulam sempre
Se não me entendes é porque nem eu sei o que se passa
A chuva existe igual sempre e sempre ecoa em meus rios
E traz alguma lembraça nova, florescendo o que regar
Mas a cabeça e o espaço, tão confuso, que eu nem sei pensar
Dou-me dois segundos eternos e retorno a teus làbios macios
esse feriado é que tá bem eterno.
ResponderExcluir:U
Poxa. Ficou foda!
ResponderExcluirE quer saber? Dessa vez saquei a sua interpretação. Tenho certeza!