14 de março de 2008

O que quer que haja

brilhou no céu a madrugada
e ela não está mais acordada
não esqueci daquele vento soprado
por mais que permaneça calado
silêncio que borbulha as cabeças
a flor, das cores não te esqueças
há de desabrochar se os olhos fechar
disparadas flechas a flertar
não sou lógico, sou empírico
sou abstrato e assim me trato
instintivo e não tão explícito
deixar permear espessa camada
fazer receber poesia declamada
as palavras estão aqui
e o sentido está aí
se vazio isso está soando
quem sabe dos versos já fala
vazio não se completa falando
e nem cabe dentro daquilo que cala
lembras da chuva singela?
que cai no chão ou na janela
aquelas poças já são vapor
agora a flor exala seu odor
suave perfumado explendor
transpiro algo mais quente - eminente
também sente o sangue corrente?

7 comentários:

  1. :D

    comentários são dispensáveis.

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  2. comentários são dispensáveis. [2]
    *-*

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  3. Anônimo10:53 PM

    comentários são dispensáveis. [3]

    :O

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  4. comentários são dispensáveis. [4]

    (O mais atrasado)

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  5. comentários são dispensáveis. [5]

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  6. Que merda ein, não sei se te invejo pela quantidade de comentários ou se tenho dó por causa do conteúdo deles ahhahah

    Gosto desses poemas mais soltos, quase prosa... me remete um pouco aos beats... gostei.

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