o vento trouxe novos perfumes às antigas flores
e o solstício deu aos velhos olhos novas cores
já não somos o que costumávamos ser
e tornou-se incrível o que costumavamos crer
as harmonias calculadas não são tão desejadas
como as dissonancias espontâneas ou improvisadas
nossos passados se reciclam e nos confundem
mas nossas vidas são presentes e nos unem
magnífico fogo à estúpida mariposa
movimento fugaz da esperta raposa
tão sublime que é o pólem ao beija-flor
e nada me intriga mais que o seu calor
alheio ao que se deseja
desejo que seja
Ler o camisa é sempre ler versos que se confundem em suas extremidades e se entrelaçam em seus sentidos
ResponderExcluirCarlão é vc?
ResponderExcluiré, eu gosto do que você escreve.
ResponderExcluir:U