17 de fevereiro de 2008

Que seja

o vento trouxe novos perfumes às antigas flores
e o solstício deu aos velhos olhos novas cores
já não somos o que costumávamos ser
e tornou-se incrível o que costumavamos crer
as harmonias calculadas não são tão desejadas
como as dissonancias espontâneas ou improvisadas
nossos passados se reciclam e nos confundem
mas nossas vidas são presentes e nos unem
magnífico fogo à estúpida mariposa
movimento fugaz da esperta raposa
tão sublime que é o pólem ao beija-flor
e nada me intriga mais que o seu calor
alheio ao que se deseja
desejo que seja

3 comentários:

  1. Anônimo1:10 PM

    Ler o camisa é sempre ler versos que se confundem em suas extremidades e se entrelaçam em seus sentidos

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  2. é, eu gosto do que você escreve.

    :U

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