15 de dezembro de 2007

Passos leves

Por três dias fiz-me testemunha de Sidarta e Govinda
Ao passo que redescobri os fragmentos do Album Branco
Em constantes dúvidas dissonantes
Alternando o sóbrio e o ébrio estado dos sentidos
Alimentando-me, contaminando-me
Buscando o que é intrínseco e desperta incredulidade dos céticos
Sempre mais perto, sempre mais profundo
Esbarrando-me constantemente nos vícios do corpo e da alma
Envolto pela imensa e traiçoeira liberdade de significá-los como bem entender
E assim que se mergulha em divino caos diabólico
O livre arbítrio flerta sádico com sua existência durante os passos leves da madrugada

Um comentário:

  1. Anônimo9:10 PM

    Até onde vai o livre arbítrio até que se chegue na sua frontera com o mundo?
    E que bicho é esse que é sempre barrado quando menos se espera?
    O meu escorre sempre pelos dedos,foge e se esconde feito criança levada que ri na cara do destino.Quando menos espero,ele surge das sombras a me sugar como um vampiro.
    Aí eu me pergunto.oq eu é o livre arbítrio,e pra que ele serve se é usado nas horas menos convenientes?

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