20 de outubro de 2007

Sombras estupefadas

Mariposa ébria dança ao redor de minha lâmpada
Acesa durante o crepusculento céu de nuvens alaranjadas
Que despertaram de um sono inócuo de tarde intediante
Rodelas de fumaça simpáticas pairam no ambiente
Envolto por berros poéticos que são transmitidos pelas caixas de som
E as sombras nas paredes se tornam cada vez mais nítidas
Vazio vem soprando constante pela janela e torna tudo abafado
Vinho barato cheiram às proximas horas, extravios da consciência
Anseios e idéias tão presentes se encontram moribundos
E gritam aflitos no canto dos globos oculares
Na retina o que vejo, nos olhos não enxergo
As sombras cada vez mais contrastantes
Passos de dança em lembranças futuras enérgicos com ferocidade
A velocidade da vida parece repousar sem pretensões
A calma e a quietude deixa tudo tranquilo momentaneamente
Que se pode pensar de tudo quando não se quer pensar em nada
E as sombras, as sombras cada vez mais expressivas
- talvez o mais expressivo e forme de agora

4 comentários:

  1. Anônimo11:34 PM

    sombras com caras
    com formas dúbias
    com formas certas
    sombras expressivas com caras e formas incertas

    ResponderExcluir
  2. Ser infeliz é não saber lidar com as sombras.
    Não é sempre que o sol brilhará com plenitude para afastá-las.

    ResponderExcluir
  3. quanto mais luz mais sombra?
    será?
    e ao meio dia, sol a pico, como eh que ficam as sombras?!

    ResponderExcluir
  4. Preciso de luz, quem sabe uns goles de vinho façam ela aparecer.

    ResponderExcluir