Quantas vezes me maravilho ao meditar sobre a grande rede de fatos e pessoas que envolve e conduz a vida. Sujeitos desconhecidos com quem se esbarra agora e amanhã voltam como grandes amigos ou qualquer outra roupagem aleatória. Amizades, verdadeiros amigos, surgiram inesperados de fatos quaisquer, casuais, assim como uma viagem escolar ou um recado, pois é, na internet. Tantas existências, cada uma tão complexa como a seguinte enganchadas em círculos e círculos sem mesmo se dar conta ou conhecer os que rodeiam. Um caos organizado que conduz tudo e os seus tudos para uma direção qualquer. Pelo que me contaram e percebi, sempre foi assim em todo tipo de nível. Falo dessa grande criação-mundo-planeta-natureza-biologia-biofesfera-vida-no-mundo-e-tudo-o-mais-que-o-segue. Genial. Brilhante, digo eu, muito bem feito.
Teias do Acaso. Um bonito nome, uma bela crença, mas se assim for, considero eu o Acaso o grande-poderoso-genial deus do tudo. Pode-se chamar o grande Acaso, oh poderoso, de Destino, ou ainda mesmo de qualquer um desses deuses que falam.
Hnf. Que diferença faz. Toda! A crença de cada um vai influir nas suas ações que vão conduzir toda a rede de ocorrencias que se segue. Hnf. Que diferença faz. De qualquer jeito a vida de qualquer um vai ser cruzada com fatos e gente e vai direcionar o rumo que tudo segue.
Predestinação? Livre arbítrio é a resposta. O poder sagrado de escolher entre os caminhos que o Acaso oferece e assim contribuir tanto para o próprio rumo como para o de tantos quantos forem.
De infinitas e infinitas possibilidades - eu falo de lugares, linguas, letras, livros, lps, libertinagem, cores, cheiros, credos, cruzes, cabelos, calores, carros e tudo-o-mais novamente -, uma vida é uma das que poderia ser. A vida, A certa, A melhor. A que tinha que ser sabe-se lá o porquê. Acredito eu.
Graças e Louvores Sejam Dados a Todo Momento ao Santíssimo e Digníssimo Acaso ou O Que Quiser Que Seja.