O vento frio entra, eu acho que pela fresta da porta, pra me gelar os dedos e os pés. O cachecól me esquenta as bochechas. Por um monte de fios me chega aos ouvidos George Harrison, sítara e backwards.
...e sem idéia de como ocupar o tempo o garoto escreve sua pseudo poesia...
ou
...e sem saber como se expressar o garoto esbarra em versos toscos...
ou
...e sem saber o que tem pra expressar o garoto expressa qualquer coisa que sente...
Sobre a cabeça a madruga (dentro dela não sei), sobre meus pés o assoalho aqui de casa, aponta contra o monitor meu nariz. Na internet posso optar por ver tanto senso comum como senso comum do anti senso comum. Putz, em qual eu tinha que me encaixar?
..sem a mínima do noção de porque ainda não foi pra cama, o pseudo poeta coloca uma questão aleatória...
ou
...o poeta amador pensa em algo relevante ao seu meio, e tenta expor a questão aos que se proporem a lê-lo...
ou
...pega no ar o que lembra, adapta, em seguida joga aos leitores a questão sobre a qual meditou mais cedo...
ou não
Fazer poesia pra preencher o tempo? ou fazer Poesia pra encher o VAZIO VAZIU VAZIL? Pelo menos fazer? Ou menos? Ou não.
fazer poesia.
ResponderExcluirFazer poesia para esvaziar o coração - Fazer poesia para registrar o sentimento - Fazer poesia para respirar descompromisso
ResponderExcluir-- Fazer poesia para alimentar o cantinho íntimo e as vezes ínfimo que é o único reduto de nossa soberania mental, muitas vezes deixada de lado e sem a devida importância, mas que preenche todo o resto com o novo. Transmite uma estranheza e até gostosa sensação.
sorri lendo isso, me lembrou aqueles livros... "se voce quer entrar no quarto, vire pra pagina 30"
ResponderExcluirmas prefiro o seu, não morri no final :)
te adoro carlão!
Sobre a cabeça a madruga (dentro dela não sei), sobre meus pés o assoalho aqui de casa, aponta contra o monitor meu nariz.
ResponderExcluircaetano, hein.
nada se cria, tudo se copia?